Prisioneiro

Que rondas fiz sob o luar,
olhando o que o dia ocultou,
e em frias e vagas ruas,
o silencio me apresentou:
A face que deglutia o ópio,
era o mal que escondia o óbvio,
era o olho que da berlinda tudo via,
no cinza de sua forma escondia,
tudo o que eu procurava ver!
De resumo, em resumo eu digo:
Que o que eu procurava,
o mal na sua forma não esperava,
e o que oculto do dia estava,
saindo a noite sob o fino vento,
mostrava-se cego elemento,
que o esgoto consumia,
sim , o maldito ópio, meu lenimento,
que a luz do dia escondia!


Malgaxe

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 10/11/2009
Reeditado em 22/12/2010
Código do texto: T1916587
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