Em Defesa do Arquiteto
Uma das coisas que me magoa muito é esse preconceito velado a respeito do arquiteto. Muitas pessoas julgam-no um afeminado, cheio de frescuras e manias. É como se o requisito para ser um arquiteto é que ele seja um homossexual. Olha, não tenho nada contra os homossexuais, pois cada um escolhe a sua opção sexual. Existem, sim, homossexuais, nessa categoria profissional, mas em que categoria não existe? Existem advogados, médicos, jornalistas homossexuais e nem por isso eles são maus profissionais, aliás, alguns até se sobressaem nas suas profissões. Agora daí a classificar que toda uma categoria profissional tem essa escolha é, sem dúvida, uma utopia, é quase ridículo.
Não sei o motivo desse tipo de preconceito, talvez sejam fatores históricos, ou, quem sabe, sociais, só sei que isso é algo antigo e entranhado na cultura popular, como se fosse uma praga. Julgo que uma forma de amenizar esse estereótipo é a divulgação do papel e da vida desse profissional por meio da mídia. Poderiam ser expostos alguns homens que são formados em arquitetura e que tem uma vida comum como todo mundo. Poderiam dar seus depoimentos celebridades que tenham essa formação como, por exemplo, o escritor Miltom Hatoum e o cantor Falcão. Longe de mim querer ofender a classe dos homossexuais, só quero apenas que seja mostrado a verdade. Dissolvendo, assim, todos os preconceitos contra um profissional tão importante para a sociedade.