Pacifistas dormentes

As flores dos pacifistas desabrocham atroz angústia...

As vozes dos pacifistas ecoam inquirições às licenças divinas.

Seu sono destila paz!

Que ousadia Àquele que traz a espada...

A adaga perfura as vísceras do mundo a jorrar, além de fluídos

Sujos, nauseabundos, aterrorizantes,

Os progressos que hoje proliferam em saúde e comodidade a muitos,

Incluindo os pacifistas.

E eis que dormem sinuosamente sobre a maciez

Amontoada em antigos mortos vivos na doação do próprio corpo,

Que desprezaram a vida como ao mundo

Para se integrar à terra qual adubo

De paz da guerra, que se curva à paz, em ciclos sem fim.

Até despertarem com o barulho da incontestável dúvida:

daríamos a vida pela paz?