QUEM SOMOS?

Hoje encaro um desafio muito grande e jamais pensado por mim, decifrar e divulgar minha solidão...

É estranho você não se conhecer direito, não tomar um caminho como teu, ‘escolher’ entre o bem ou o mal, vencedores ou não, creio que se auto-conhecer é praticamente impossível o que podemos fazer é conviver harmoniosamente com esses dois lados, ponderar o que é importante naquele momento e principalmente admitir nossas falhas e valorizar os acertos.

Solidão é um estado de espírito, devemos ter momentos solitários mas jamais ser solitários, as vezes dizemos com alguém que vive só ‘coitado, largado no mundo sem ninguém com quem contar...’ pobres de nós pois ele muitas vezes perdeu tudo menos a si mesmo!

Você se tem ou ainda se procura por aí em religiões, grupos, pessoas? Já desvendou seus mistérios? Ou tem medo do que possa descobrir quando desvenda-los?

Será que você é realmente quem pensa ser? Ou incorporou tão bem esse papel do outro eu, que já não se conhece ao ponto de se interrogar pô porque eu to lendo isso aqui?

É facto você não se conhece! Eu não me conheço! Mas nós nos conhecemos um ao outro, justamente por isso não nos conhecemos ainda.

É tempo de pensar seus próprios pensamentos! Sentir tuas emoções, e dizer quem de fato tu és!!!

Boa sorte nessa tua jornada em busca do teu ser onde eu e mim se tornarão um só e você não temerá nenhum deles pois ambos fazem parte de você!

Textoo dedicado a Aline Rondini Pires.

Vai a música que considero minha fiel tradução.

Revolta dos dândis – Engenheiros do Hawaii

Entre um rosto e um retrato

O real e o abstrato

Entre a loucura e a lucidez

Entre o uniforme e a nudez

Entre o fim do mundo e o fim do mês

Entre a verdade e o rock inglês

Entre os outros e vocês

Eu me sinto um estrangeiro

Passageiro de algum trem

Que não passa por aqui

Que não passa de ilusão

Eu me sinto um estrangeiro

Passageiro de algum trem

Que não passa por aqui

Que não passa de ilusão

Entre mortos e feridos

Entre gritos e gemidos

A mentira e a verdade

A solidão e a cidade

Entre um copo e outro da mesma bebida

Entre tantos corpos

Com a mesma ferida

Eu me sinto um estrangeiro

Passageiro de algum trem

Que não passa por aqui

Que não passa de ilusão

Eu me sinto um estrangeiro

Passageiro de algum trem

Que não passa por aqui

Que não passa de ilusão

Entre americanos e soviéticos

Gregos e troianos

Entra ano e sai ano

Sempre os mesmos planos

Entre a minha boca e a tua

Há tanto tempo, há tantos planos

Mas eu nunca sei pra onde vamos

Eu me sinto um estrangeiro

Passageiro de algum trem

Que não passa por aqui

Que não passa de ilusão

Eu me sinto um estrangeiro

Passageiro de algum trem

Que não passa por aqui

Que não passa de ilusão

Eu me sinto um estrangeiro...

Texto escrito em 14-04-2009, muita coisa mudou ~*

Geise Cruz
Enviado por Geise Cruz em 06/11/2009
Reeditado em 15/06/2010
Código do texto: T1907510