AS FLORES DA VIDA

AS FLORES DA VIDA

Não conheço quem odeie flores. Aliás, esse sentimento deve ser tão triste que nem quero imaginar quem o tenha, nem que seja por uma flor. Digo isso em virtude de entender que quem tem um pequeno ódio dentro de seus sentimentos, é um infeliz em potencial, ou ainda pior, um demônio em potencial. Mas revelar tal sentimento é, de todo, uma coisa bem mais séria do que se possa imaginar, pois penso que alguém que vela o ódio, saberá contaminar tudo ao seu redor. Sendo assim, desencadeia uma força que permite matar, arrasar vidas e pior que a morte é o sofrimento de quem não consegue se libertar do ódio. Mas não falo aqui do ódio só pelas flores, não. Falo do ódio que se pode sentir, quando, com uma simples palavra, se consegue desestruturar toda uma vida. É como se o caule que sustenta a flor fosse todo carcomido pelo ódio sem motivo, ou mesmo com motivo. E nisso é que vale a pena refletir, pois se esse ódio é sem motivo,então se pode abandoná-lo. Se existe um motivo pra se ter ódio, é nisso que se deve buscar a transmutação. E para que isso aconteça, é imprescendível, algo muito superior que em tudo que possa Ser, ser sentido. É o caminho que contempla toda uma vida. Um caminho de flores, que conduz às vidas os perfumes delicados. Esse jardim de vidas chama-se AMOR. Amor por mim mesma, amor pelos que convivem comigo, amor pelos que vejo uma vez ou outra, amor pelos que me odeiam, amor pelos que não me conhecem. Acima de tudo AMOR pela vida, um dom Divino, cheio de flores, que cabe a cada um, saber plantá-las devidamente em cada época da vida, e colhê-las quando estiverem prontas para tal. Vendo assim, só lamento ver tantas flores morrendo sem nunca terem perfumado o mundo. Tantas flores murchas sem saber que podem revigorar muitas vidas. Essas flores são belas, perfumadas, coloridas, lindas e bailam nos jardins do mundo com as canções de todos os bons corações. Lamento que muitas nem chegam a brotar, se fazem morrer pelo caminho...

NENINHA ROCHA
Enviado por NENINHA ROCHA em 09/07/2006
Reeditado em 09/08/2006
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