Independência.
Na forma e na hora, atiramos, miramos, erramos, matamos, salvamos e sofremos. Bem assim no plural, inconsequência que não se resolve do dia para noite, mas a vida-tímida vida- passa, nesse rio de coisas que nunca se explicam.
Numa dialética dinâmica de subidas e descidas, idas e vindas, o arcabouço disso tudo se esconde e se entremeia, no vazio da solidão do nosso caos. Diluído em lagrimas grotescas misturadas a um fermento sem substância e que na maioria das vezes nada produz; só desilusão.
Num sentido literário, a coisa mais ou menos se explica, ou ao menos, tentam explicá-la. Àqueles medíocres, mesquinhos, idiotas, sempre tentando velar, com frases bonitas e doces, com muito amor e fraternidade. Eles, àqueles mesmos, se esquecem da dureza da vida e não cantam a realidade porque não foram educados para cantá-la. E não conseguiriam sobreviver dessa forma.