Vi la princia
Levantei-me de meu sepulcro, senhora... Porque assim ordenava uma força incomum.
Ao cadáver selado, energia fora oferecida... Oriunda desse olhar fulgurante! Como um relâmpago que cinde o negro celestial de uma noite serena...
E em seu encalço dei as primeiras passadas (tortuosas!)...
Veja só! Um morto que era capaz de vislumbrar um futuro em insólitas paisagens oníricas...
Isso, meu amor, porque seus dedos aferraram-se aos meus... E ao seu lado, que diferença poderia haver entre vida e morte?
...
Com a existência reconstituída, vivenciava o amor mais terno e pueril que o mundo jamais conhecera! E não se trata de presunção do que escreve...
Abandonava o breu de um cárcere ocluso, esta alma que adentrava na mais feérica atmosfera!
À simples junção de nossas mãos, minha senhora...
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E quando, então, tocaram-se nossos lábios pela primeira vez... Estava claro que o Universo poderia se contrair por inteiro! Pouco importava em qual plano existencial estaria... Desde que pudesse estar ao seu lado...
O mundo inteiro poderia sofrer um colapso!
Viesse o Apocalipse! O meu caminho já era iluminado pela estrela mais bonita... A qual as forças físicas não puderam deter de cair à Terra.
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Mas você se foi.
E solitário me vi em meio a imensidão do mundo... Tantas imagens incríveis agora queimavam como filme em chamas!
E eu assistia de joelhos as cinzas chegarem ao céu...
Mais enegrecido do que jamais estivera.