LIBERDADE
Somos livres? Verdadeiramente somos livres? Bom, penso que esta não é a melhor pergunta. É uma pergunta interessante mas com ela não conseguimos entender a proposição da liberdade. Por isso, perguntemos diferente: estamos livres? Agora sim torna-se possível melhor visualizar a presente questão. Fica até mais fácil (ou seria, menos difícil?) responder à indagação, porque logo seremos levados a uma abordagem concreta do problema. Podemos responder que num país de regime democrático de direito todos ESTAMOS livres, salvo, é claro, os sujeitos apenados (aqueles que estão a cumprir sanções penais, impostas pela ordem jurídica nacional). E por esta resposta podemos fazer uma "arqueologia filosófica" com a primeira pergunta. Ou seja, ser ou não ser livre é uma categoria mental, de responsabilidade do próprio sujeito. Somente por esta ótica torna-se compreensível o imperativo, frequentimente usado, SEJA LIVRE! Com este atribue-se ao indivíduo a capacidade de se tornar livre. Ou pelo menos é o que se pode depreender da referida ordem.
Tendo em vista o exposto, podemos concluir (e cada um use de sua liberdade para aceitar ou não o que foi dito!) que há muitos que ESTÃO em liberdade mas SÃO prisioneiros, e muitos que ESTÃO presos mas são livres. E você?