Eu e a vida...
Sinto-me amargurado...
Não entendo por quê!?
A razão guerreia com a fé...
Quebro alguns dogmas
Reconstruo meu castelo
Descubro quem sou e o que quero
Tento emconhecer a fundo minha negatividade
Destruir minhas mazelas
Fortalecer minh’alma sobre piso firme e seguro
Deixo-me arder em fogo do inferno
Para purificar a luz de meus olhos
É preciso sovar bem para não haver revolta
E assim quem sabe na certeza de um novo amanhã
Ser outro que não eu mesmo
Livre de todas amarras
Que faz de mim um prisioneiro da matéria
Sinto que neste devaneio
Sobram apenas receios
Da adversidade constante da vida
Sobre meu querer suplantado
De mau querer...
Hoje eu entendo a queda dos anjos
Caídos buscamos nas lutas diárias vitórias
Sobre a opressão de nossos remorsos
De atos pretéritos...
Há solução?
Depende de cada um reagir
Diante das estreitas empreitadas
Da vida carnal.