Eu e a vida...

Sinto-me amargurado...

Não entendo por quê!?

A razão guerreia com a fé...

Quebro alguns dogmas

Reconstruo meu castelo

Descubro quem sou e o que quero

Tento emconhecer a fundo minha negatividade

Destruir minhas mazelas

Fortalecer minh’alma sobre piso firme e seguro

Deixo-me arder em fogo do inferno

Para purificar a luz de meus olhos

É preciso sovar bem para não haver revolta

E assim quem sabe na certeza de um novo amanhã

Ser outro que não eu mesmo

Livre de todas amarras

Que faz de mim um prisioneiro da matéria

Sinto que neste devaneio

Sobram apenas receios

Da adversidade constante da vida

Sobre meu querer suplantado

De mau querer...

Hoje eu entendo a queda dos anjos

Caídos buscamos nas lutas diárias vitórias

Sobre a opressão de nossos remorsos

De atos pretéritos...

Há solução?

Depende de cada um reagir

Diante das estreitas empreitadas

Da vida carnal.

Charlie Becker
Enviado por Charlie Becker em 22/10/2009
Código do texto: T1881249
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