SONHANDO
Quero ver o mundo esquecendo os números, se permitindo inventar as vezes o ilógico.Quem entre todos é o santo vidente, que num repente, limita o sonho pela certeza do momento seguinte? Qual a grandeza de um gesto premeditado de altruísmo, editado nas coxias para elevar um ego inflamado? Salve os loucos de plantão, aqueles desafetos marginais, que andarilhos, perseguem na vida um perfume diferente? Quem seria o barbudo da noite que canta poesia, chora mágoas alheias como se fosse faca em sua própria carne? Viva os doidos incorretos que maldizem a gravata, como nó de uma cadeia que reprime a liberdade de rimar uma pobreza. Quero ver o mundo de ponta a cabeça girando a contra hora da verdade, fazendo da hipocrisia uma lama negra que singra para o inferno. Quero ver crianças descalças pela riqueza de brincarem sua rica imaginação, e que deles a maldade seja inerente ao grau de repúdio ao consciente coletivo. Da inconsciência seja a luta pelo amor e a rejeição pela mentira. Que a lógica viva como vivem hoje os sonhos, apenas nas letras simples de uma poesia encostada no canto de um velho quarto empoeirado. Mas não me iludo com minha própria fantasia, queria mesmo é sair pela manhã cantando baixinho uma canção de amor, sem me preocupar com um olhar reticente me agredindo em sua mente pelo simples prazer de me ver parar de cantar uma cantiga , seja ela qual for..
Quero ver o mundo esquecendo os números, se permitindo inventar as vezes o ilógico.Quem entre todos é o santo vidente, que num repente, limita o sonho pela certeza do momento seguinte? Qual a grandeza de um gesto premeditado de altruísmo, editado nas coxias para elevar um ego inflamado? Salve os loucos de plantão, aqueles desafetos marginais, que andarilhos, perseguem na vida um perfume diferente? Quem seria o barbudo da noite que canta poesia, chora mágoas alheias como se fosse faca em sua própria carne? Viva os doidos incorretos que maldizem a gravata, como nó de uma cadeia que reprime a liberdade de rimar uma pobreza. Quero ver o mundo de ponta a cabeça girando a contra hora da verdade, fazendo da hipocrisia uma lama negra que singra para o inferno. Quero ver crianças descalças pela riqueza de brincarem sua rica imaginação, e que deles a maldade seja inerente ao grau de repúdio ao consciente coletivo. Da inconsciência seja a luta pelo amor e a rejeição pela mentira. Que a lógica viva como vivem hoje os sonhos, apenas nas letras simples de uma poesia encostada no canto de um velho quarto empoeirado. Mas não me iludo com minha própria fantasia, queria mesmo é sair pela manhã cantando baixinho uma canção de amor, sem me preocupar com um olhar reticente me agredindo em sua mente pelo simples prazer de me ver parar de cantar uma cantiga , seja ela qual for..