Olho o relógio da alma minha
Batem sempre descompassados.
Derramam o tempo sobre meu peito.
São estas horas vagas que me norteio
Num pensamento forte e sentido,
As brisas são tão suaves formam
uma renda de pura brancura,
Como nuvens em flocos de neve
A me orvalhar , me ajoelho
Numa prece sentida, e ergo
Meus olhos para este céu
Maravilhoso e respiro toda a vida
Num pulsar incessante, agradeço
Ao criador em poder viajar
Nestes sonhos encantados!

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Fhatima