PALAVRA ACESA
Quanto desprendimento, o labor que a comove...
Conforto recoberto de uma pura autenticidade.
A seu modo, inerte se encontrava à pura sorte...
Um prenúncio sorrateiro, a imponente felicidade.
Qual certeza errante, envolta na mesma razão...
Austera possibilidade, espelho da sua imagem.
Reflexo do que é intenso, o alvo da afinidade...
Sem delongas suplica o amor, força e coragem.
É nexo respeitado, quão real e proba situação...
Que não aflige, e sustenta essa tal amabilidade.
Promessas que silenciam uma pujante exatidão...
Vêem-se oriundas da perfeição e necessidade.
Nada mais a declarar! Visto termos o veredicto...
Da arte sublime do amar, a impoluta condição.
Nascedouro da harmonia, nosso compromisso...
Influência presente, circunstância da emoção.
Constante deslumbramento, e que nos afiança...
E reitera o alento, dado à sua bela compostura.
Nobre e ideal como esta palavra, nos dignifica...
Insurgente na lembrança, imediata propositura.
Pirapora/MG, 09 de outubro de 2009.