Amor? É uma questão de ponto de vista!
Em devaneios ou no ócio de longas horas sem razão, as reflexões me enlaçam. Acho que nesses momentos de mente contemplativa que devem ter inventado [poetas, loucos, deuses, homens, sádicos?] o "amor".
O "amor" é uma entidade. A resposta quando não temos ao que dedicar olhares perdidos, suspiros que brotam do fundo [não pergute de onde!] sem explicação ou lágrimas que deseabrocham bestas pelos olhos. O "amor" serve para encobrirmos um espaço na mente, no coração, n'alma, ou qualquer outro lugar que necessitamos crer que está descoberto.
Na verdade não há buraco, não há espaço! Tudo é mera encenação hollywoodiana!
A busca é por algo que nos torne mais humanos [que faça a gente crer que há um coração, e que ele está aqui por algo mais do que bombear sangue! Que nos mantém vivo por/para algo mais significativo, mais extrordinário do que, apenasm viver a vida...].
O "amor" é uma busca de confrontação entre desejo/fantasia e realidade. É a busca de uma utópica liberdade.
Uma fuga do ócio de vidas rídiculas, estúpidas e padronizadamente vividas...