Curtida, essa minha vida...
Curto minha prosa, minha poesia;
Às vezes meu silêncio,
e também minha melodia.
Curto meu tudo, meu nada;
Por vezes me cego em meu caminho;
E tateio a estrada.
Curto minhas luas; minhas lutas;
Minhas dores;
Faço graça com meus amores;
Minhas paixões; minhas ilusões;
E sempre me ofereço mil perdões.
Ainda assim, sigo, buscando meu prumo;
E, outras vezes pareço meio sem rumo.
Intensamente vivo certas inconstâncias
no humor;
Mas vivo minha vida com ardor.
E infinito amor.
E, mesmo sem par, vivo a me apaixonar...