Uma Utopia Chamada Amor

Caminho sereno para uma leve duvida. O amor, ele existe? Se a resposta for positiva, sob que perspectiva devemos crer nessa existência? Goethe disse em sua primeira obra de 1774 Os Sofrimentos do Jovem Werter “que o amor é que torna a vida necessária”. Diante dessa fala torna-se inevitável a pergunta, que tipo de amor? Já que o singelo e sublime amor que o jovem Werter nutria pela doce Carlota o levou à morte, ou a liberdade como ele preferia dizer.

O amor sempre foi e ainda permanece sendo protagonista de textos memoráveis por toda a história da humanidade, mas a que se deve tanto crédito? Se esses créditos se derem pela dor inversamente proporcional causada por esse sentimento, eu aceito esse argumento como resposta a todas as minhas indagações sobre o tema. Mas se essa não for à justificativa a minha busca continua estéril.

Vinícius de Moraes disse em seu poema “Eu sei que vou te amar” que sabia que amaria sua musa por toda a vida e que mesmo sofrendo, viveria a eterna desventura de esperar poder dividir sua vida com esse amor. Eu... sou extremamente avesso a matemática, mas entendo por que esta sendo uma ciência exata não criou uma equação que pudesse explicar o amor. E descobri isso da forma mais cálida possível para um coração que ama.

*Texto escrito em 31/12/08

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