utopicamente [In]perfeito
Utopia... Doce utopia...
Sabe aquele sentimento de amor imaturo, o qual somente um adolescente em suas inesperiências é capaz de vivenciar?
Pois é, foi exatamente isto que senti desde a primeira vez que meus olhos te enxergaram, ate hoje busco uma explicação para entender o porque daquilo.
Só sei que me perdia em teus olhos caramelados, que as palavras que saiam de tua boca formavam um caminho gracioso até se desfazerem em meus ouvidos como pétalas ao vento.
e era ali, naquele momento infinitamente particular que eu sentia meu coração batucar em um ritmo que era só meu e que só eu entendia.
Então me deixei livre para percorrer os caminhos que o tempo decidisse que eu percorresse, e quem sabe, te esquecer, infelizmente, para mim, cada passo que eu dei foi em direção a ti.
A minha confusão pessoal só aumentou, quando der repente notaste minha presença, seria então a concretização da utopia? Acredito que as promessas mais importantes são aquelas que são feitas a si mesmo.
Quanto te vi pela primeira vez, prometi que um dia sentiria o gosto de teus lábios, Quando te beijei pela primeira vez, prometi não me apaixonar, pois eu bem sabia que quando acontecesse grande seria meu sofrimento.
É bem verdade que a muito já te amava, da minha forma platônica e secreta e foi por causa disso que a segunda promessa a qual me fiz não foi cumprida.
Eu porém admito meu erro e em nenhum momento cobro teu amor, afinal eu sempre soube que jamais iria possui lo, e se faz necessário que eu recolha meus exércitos em quanto ainda há tempo, antes que as feridas sejam tão profundas que não se possa mais curar as cicatrizes.
Abro meus braços e te deixo me abandonar tranco todos meus sonhos com relação a ti em uma caixa, a qual eu faço questão de fora a chave jogar.