Outra Mão
“E é assim que agente aprende
Quando a porta fecha sempre tem uma janela pra seguir em frente
E mesmo trancada a chave estará sempre ao seu alcance
A dor é o mesmo que regar uma flor com pouca água
Ela precisa de mais, mesmo não havendo
É só caminhar até o rio
E se a caminhada for longa e cheia de obstáculos
Pelo menos uma mão estará lá, para no minimo ajudar com os baldes
As vezes você precisa de um abraço e uma mão pra apertar a sua
E se está doendo, machucando, se está difícil.
Tenha certeza que não sera simples e muito menos impossível
Nem tudo tem resposta, nem toda resposta tem pergunta.
Teus pés te levam a solução, mas não é errado ou vergonhoso pedir ajuda
Ser só você nesse mundo é injusto para aquele que quer que você faça parte de seu mundo
As palavras dependem do nosso estado, no geral
Nem sempre é tempo de escrever, nem sempre é tempo de chorar, nem sempre é tempo de viver
Mas agente vive, chora e escreve
O que influencia é como estamos e o que está acontecendo
Tem horas que agente fala, fala e fala de tudo
Mas no fim parece que ficamos calados
Cada palavra carrega muitos sentimentos
Nem sempre eles são bons
Só que, sempre farão algum sentido”.