Datas Especialíssimas....
Datas Especialíssimas....
Hoje, 08 de setembro, a Igreja Católica comemora o Natalício de Nossa Senhora, Virgem Maria, a mãe de tantas denominações, aparições, mas a única, a escolhida a Mãe de Jesus. Cheia de Graça. Agraciada. Mulher, ser de história memorável, admirável, exemplo insuspeitável de amor, de fé. Nossa primeira Cristã.
Na terça passada (01 de setembro) comemorou-se o Dia de Santa Maria de Belém, a padroeira da cidade. Pouco menos de um mês falta para a grande comemoração da fé do povo Paraense. O Círio de Nazaré. Maria de Nazaré que muitos crêem ser a padroeira de Belém.
Tantas datas e Marias. Não importa. No concluir é uma só, mas tão ampla, acolhedora, calorosa que estende seus braços por esse mundo afora e abraça a todos nós, independendo de nacionalidade, raça ou credo. Ela nos dá seu colo, ombro de mãe põe suas mãos no nosso coração e nos cuida, a cada um de seus filhos.
Não perco minhas convicções porque recebi ao longo da vida rigorosa orientação religiosa, ressalto que foi demasiado bom, mas, a vida vem me aprimorando e a cada passar de obstáculo, a cada atravessar de tempo ou dificuldade mais tenho certeza dessa condução. Do que me rege os dias quer alegres ou tristes, do que me compreende e não permite que me distancie ademais do que acredito. Jamais conseguiria descrever em palavras a sensação vivida de ser carregada do chão quando num momento dificílimo precisava ir a certo lugar e não sabia exatamente como lá chegaria. Mesmo passado muito tempo a impressão da condução, do quase não pisar o chão permanece, vez que humanamente estava fora do normal, é como se realmente tivesse sido levada, acompanhada, num dos momentos mais difíceis da vida. Só posso ser grata a Deus, em especial pela fé.
Sempre vou em orações a várias Igrejas da minha cidade, mas há uma Imagem de Maria em especial (Nossa Senhora das Mercês) que parece dirigir o olhar para mim. É algo que sinto inexplicável. É como se me olhasse e é um olhar tão piedoso, amoroso, acalentador. De mãe para filha.
Confesso que não há algo que me emocione mais que as coisas, os Mistérios da Fé. E olha que sou emotiva demais. Minha emoção maior deu-se no ato de dar a luz. Talvez quando publicar um livro sinta algo parecido, mas vou às lágrimas exteriores e interiores cada vez que louvo o Espírito Santo, a cada prece a Maria, cada participar da Ceia do Senhor. Toda vez que o Sacerdote eleva A Hóstia Consagrada, todas as vezes que adoro o Santíssimo. Nada, nada revolve tanto a minha emoção, tanto....
Oro para merecer sempre o olhar das Marias que creio, de todas e de cada uma. Do meu Pai, do meu Jesus.
Sinto-me abençoada.
Cada dia.
Todo dia.