Imã
Flor acordava ao escutar o som do passarinho.Por entre as cortinas brancas a cor alaranjada vigorava, mas um dia começava em sua vida. Recebia o que há preenchia e esvaziava, inventava rostos desconhecidos na tentativa de guardar sempre consigo o sonho que encontrará no amor de uma flor e amigo, para o qual a vida não acontecia,
num mundo que não se esquecia das falsas promessas
de um tempo que tem pressa de acontecer,
nas grades de uma prisão sem voz e que ainda pensa
em proteção nesta total castração da normalidade do dia-a-dia,
estática na impossibilidade de no fim serem apenas,
folhas secas caídas ao chão.