Imã

Flor acordava ao escutar o som do passarinho.Por entre as cortinas brancas a cor alaranjada vigorava, mas um dia começava em sua vida. Recebia o que há preenchia e esvaziava, inventava rostos desconhecidos na tentativa de guardar sempre consigo o sonho que encontrará no amor de uma flor e amigo, para o qual a vida não acontecia,

num mundo que não se esquecia das falsas promessas

de um tempo que tem pressa de acontecer,

nas grades de uma prisão sem voz e que ainda pensa

em proteção nesta total castração da normalidade do dia-a-dia,

estática na impossibilidade de no fim serem apenas,

folhas secas caídas ao chão.

Aika
Enviado por Aika em 03/09/2009
Código do texto: T1791303
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