Auto-ajuda empoeirada

Incompreensível as pessoas da contemporaneidade, que se dizem espertos e não estão aptos a ouvir os outros não dando brecha para o que eles dizem de “lição de moral”.

Sempre me ocorreu a ideia de que devo ajudar aos outros seja lá quem for desde que seja para o bem, porém as pessoas não dão valor para isso, não querem saber de nada além delas mesmas.

Passei por muitas coisas na vida, às vezes acho que sou o único correto, mas sei e tenho consciência de que sou apenas um aprendiz da vida e que isso será constante até o dia da minha partida.

Dessas coisas tiro as mais fortes lições para minha vida, tanto para mim quanto para alertar aos outros, mas sabe, é muito duro quando você vai tentar ajudar, conversar, tentar levantar a pessoa e ensiná-la com as suas técnicas a engatinhar objetivando coisas impossíveis, pois nada é impossível se tentarmos, e essas pessoas vem com aquela frase: “Lá vem ele com as filosofias”.

Nada pior do que perceber que o valor da sua ajuda será apenas por momentos e que no futuro tudo o que você fez será esquecido como se fosse um velho livro de auto-ajuda que depois de ter ajudado acaba no fundo da gaveta respirando o ar puro da poeira.

Sempre passo por fases complicadas e fases boas na vida, tudo em constante alternância, procurando um amor para me carregar, me levantar, me dar uma sustância para seguir em frente, porque querendo ou não eu vivo de amor.

Contudo tudo o que me ocorre só me faz perceber que das coisas boas não há contagio, e que no meio de tantos eu sou apenas um bobo solitário.

Luiz Aguinaldo
Enviado por Luiz Aguinaldo em 31/08/2009
Código do texto: T1785114
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.