NOITE CLARA

E cai a noite sobre cabeças atordoadas

E a luz da lua traça seu caminho nessa noite

Evidência a beleza inabitável desses corpos.

Nobres noites que não voltaram

Na companhia daquelas tristes estrelas

Com seus brilhos emprestados

De um ser mais que iluminado.

Quantas alegrias elas me passam

Sem perceber o tempo furioso

Que passa no piscar dos olhos

Querendo ser eterno sem conseguir se defender.

E a noite sempre vai em par de forma impar

Com sua dona e sérvias

Oferecendo o brilho pro mundo dos homens.

Que cultuam os dias e seus trabalhos rotineiros.

Nesse mundo injusto e traiçoeiro.

LaBella
Enviado por LaBella em 28/08/2009
Código do texto: T1779422
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