NOITE CLARA
E cai a noite sobre cabeças atordoadas
E a luz da lua traça seu caminho nessa noite
Evidência a beleza inabitável desses corpos.
Nobres noites que não voltaram
Na companhia daquelas tristes estrelas
Com seus brilhos emprestados
De um ser mais que iluminado.
Quantas alegrias elas me passam
Sem perceber o tempo furioso
Que passa no piscar dos olhos
Querendo ser eterno sem conseguir se defender.
E a noite sempre vai em par de forma impar
Com sua dona e sérvias
Oferecendo o brilho pro mundo dos homens.
Que cultuam os dias e seus trabalhos rotineiros.
Nesse mundo injusto e traiçoeiro.