Quer saber?... inúmeras vezes ou quase sempre me sinto um ET, não devo ser terráquea ou telúrica... Talvez venha de um planeta ainda não descoberto.
Vou às casas onde há alguém doente ou quando sei que necessita de uma conversa animadora.
Mas ninguém faz isto para mim.
Antecipo as atitudes a serem tomadas para proporcionar bem estar a quem necessita.
Mas ninguém faz assim comigo.
Quando percebo que alguém está carente de algo que o ajude a sair daquele estado de ”não valho nada” providencio imediatamente entrega-lo algo que sei que gosta muito.
Mas ninguém age assim comigo.
Quando alguém me diz que está com saudade de outro alguém, telefono para o segundo e, como quem não quer nada o convenço de visitar o primeiro.
Mas nunca percebi que alguém fez coisa semelhante para mim.
Quando vejo alguém triste na rua, ou mesmo chorando, “me intrometo onde não sou chamada” como costumam dizer, me aproximo e tento fazer alguma coisa.
Já chorei algumas vezes em minhas caminhadas e ninguém notou.
Quando estou mal de saúde, conto às pessoas mais próximas, mesmo porque moro sozinha (minha cadela não sabe dirigir nem fazer um chá).
Mas ninguém vem me ver e raramente telefonam
Enfim... Lá em casa, as coisas não eram assim. Visitávamos e éramos visitados. Meus pais, avós e tios se interessavam pelo que acontecia com o vizinho, o amigo, o mais próximo ou o mais distante.
Os mais jovens estavam à disposição do mais velho, era importante fazer para alguém tudo o que fosse possível para proporcionar-lhe um "cadinho" de alegria. Um pote com doce de goiaba feito em casa costumava resolver, minha avó fazia assim. Com qualquer pessoa. Ir tomar um chá da tarde em casa de uma amiga, (sem avisar, porque não havia celular, nem mesmo tínhamos telefone) levar um presentinho, era de praxe. E o retorno sempre acontecia.
Não era preciso pedir permissão para fazer o bem, alegrar alguém, demonstrar ternura, afeto, amizade, amor.
Fui criada sentindo, gozando, percebendo e fazendo assim. E continuo.
Devo ser, quem sabe, o espantalho do Mágico de OZ ou talvez um palhaço de um circo incendiado, o único sobrevivente.
Ou ainda o Bobo da Corte de um reinado falido...
Devo ser mesmo um ET.
Quero ir para casa... Minha casa....
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Vou às casas onde há alguém doente ou quando sei que necessita de uma conversa animadora.
Mas ninguém faz isto para mim.
Antecipo as atitudes a serem tomadas para proporcionar bem estar a quem necessita.
Mas ninguém faz assim comigo.
Quando percebo que alguém está carente de algo que o ajude a sair daquele estado de ”não valho nada” providencio imediatamente entrega-lo algo que sei que gosta muito.
Mas ninguém age assim comigo.
Quando alguém me diz que está com saudade de outro alguém, telefono para o segundo e, como quem não quer nada o convenço de visitar o primeiro.
Mas nunca percebi que alguém fez coisa semelhante para mim.
Quando vejo alguém triste na rua, ou mesmo chorando, “me intrometo onde não sou chamada” como costumam dizer, me aproximo e tento fazer alguma coisa.
Já chorei algumas vezes em minhas caminhadas e ninguém notou.
Quando estou mal de saúde, conto às pessoas mais próximas, mesmo porque moro sozinha (minha cadela não sabe dirigir nem fazer um chá).
Mas ninguém vem me ver e raramente telefonam
Enfim... Lá em casa, as coisas não eram assim. Visitávamos e éramos visitados. Meus pais, avós e tios se interessavam pelo que acontecia com o vizinho, o amigo, o mais próximo ou o mais distante.
Os mais jovens estavam à disposição do mais velho, era importante fazer para alguém tudo o que fosse possível para proporcionar-lhe um "cadinho" de alegria. Um pote com doce de goiaba feito em casa costumava resolver, minha avó fazia assim. Com qualquer pessoa. Ir tomar um chá da tarde em casa de uma amiga, (sem avisar, porque não havia celular, nem mesmo tínhamos telefone) levar um presentinho, era de praxe. E o retorno sempre acontecia.
Não era preciso pedir permissão para fazer o bem, alegrar alguém, demonstrar ternura, afeto, amizade, amor.
Fui criada sentindo, gozando, percebendo e fazendo assim. E continuo.
Devo ser, quem sabe, o espantalho do Mágico de OZ ou talvez um palhaço de um circo incendiado, o único sobrevivente.
Ou ainda o Bobo da Corte de um reinado falido...
Devo ser mesmo um ET.
Quero ir para casa... Minha casa....
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Isto está mais para um Diário...
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