A periferia: Um pais dentro das cidades

A periferia dentro das grandes cidades é sociologicamente complexa, exceto; a violência, o tráfico, a marginalidade, a policia. Que sem duvida tem uma gama muito menor; nesse complexo sociológico. Querem saber algo bem aprazível do que estou falando: Observe nas maiores manifestações culturais: religiosa (como o círio, como as lendas de cada folclore de determinada região, da macumba que sem duvida influenciou a igreja católica do Brasil; que até hoje há esse resquício da cultura negra).

Essencialmente havia apenas uma intenção de um comum entre as religiões, em seguida, como a cobra se arrasta, os lideres religiosos se aproximaram, os fieis se tornaram mais maleáveis nas suas duras doutrinas, há um tempo no país, vivemos o sincretismo religioso, ou a Igreja Apostólica Brasileira, espiritualizado pela macumba. Essas palavras são das pessoas que eu ouvi, e não dos livros que li. Óbvio que essa igreja, que talvez eu possa chamá-la de neocatolicismo, não foi aceito por uns bispos, padres, e pessoas ligadas ao clero, e fiéis que acusam a macumba de satanismo.

Em uma filosofia paralela, mas bastante atento a essas transformações, os pastores evangélicos, expandiram a rede de igrejas pelos os mais pobres bairros, gueto e periferia, com promessas de fartura, de boa saúde e o livramento das drogas. Ou seja, tudo o que afligi o povo, “salvo e guardado nas palavras do pastor, amarrado em nome de Jesus”, por isso que hoje há uma assombrosa perca de fiéis católicos, e também um ganho de fiéis evangélicos, por mais que muitos dos evangélicos hoje, nunca foram católicos.

Quem foi a uma periferia antes, sabe do que estou falando. Um evangélico: Ex-drogado; ex-assaltante; ex-homossexual; que tinha câncer e se curou, que estava há dez anos sem emprego, mas quando passou a freqüentar a igreja, em torno de três semanas conseguiu um emprego, que ainda lhe pagam bem. Socialmente, um ex-drogado que se libertou do vicio, por ter visto a luz resplandecente de Deus, é algo de extrema relevância, por se tratar de um problema crônico, que faz o governo gastar milhões para o malogro combate as drogas, nessas respectivas áreas, sem nem um resultado positivo para ambos os lados. Mesmo que essa visão tenha sido induzida, pelos pastores que sabem que ele é drogado. Nas periferias não a segredos e nem privacidade, e por isso todos os dias se limita a entregar bilhetes da igreja, pois é a forma mais segura de conseguir adeptos novos, com escritos e passagens Bíblicas. Até que num momento de lucidez, desse drogado; bastando uma conversa, o convite é feito e aceito para a próxima reunião ou culto, e temos um ex-drogado.

A força que a palavra de Deus tem de abrandar, eu não duvido, nem cabe a eu julgar pastores ou fieis, mais de certo, os evangélicos fazem muito mais por sua comunidade do que a igreja católica. Por isso que os fieis católicos hoje, não deixam ser guiados pelos padres, como os evangélicos o fazem com os pastores, a credibilidade dos evangélicos é muito maior do que a dos católicos. Para completar esse assunto, vou deixar para vocês uma pergunta que me fizeram numa entrevista de emprego: Você é católico ou evangélico? Sendo que no monitor do computador estava a frase: “O Senhor é meu pastor, e nada me faltará.” O que você diria?

Saiba que os comerciantes, empresários e patrões, preferem a contratação de evangélicos, uma forma de preconceito concedida pelo povo, sendo que eles são a maioria, e eu analisando, constatei que, o cerne da questão é a competência dos mesmos. Alguém me disse que mentir não faz mal, mas, no entanto, ninguém gosta de mentira, e essa questão ainda pode se agravar conforme cresce o cargo de confiança, ou por ventura, queremos um monte de mentirosos cuidando do nosso poder Legislativo; ou por ventura, queremos as nossas mulheres e filhas mentindo todas às vezes que saírem de casa.

Mentira e competência nunca se unirão. Tem-se competência, por que mentir? E se não tem, por que mentir? A mentira é intolerável em todas as culturas do mundo; só no Brasil existe o dia da mentira. O que estou relatando, não é que os evangélicos não mentem e os católicos são mentirosos, mas, entretanto, estou a dizer que os evangélicos têm uma confiabilidade maior, conseguida pelas doutrinas que conservam a verdade pura, assim como no Nono Mandamento, que diz para não levantar-se falso testemunho contra o seu próximo, e ainda o quinto que diz “não furtarás”, esses mandamentos são comuns às igrejas cristãs, mas, no entanto, os católicos tropeçam mais nesses mandamentos, com pequenas mentiras, doravante se protege com mentiras, quando, anteriormente, conseguiu um cargo de expressão na empresa, com uma mentira. E depois faz uma novena, acendi velas para todos os santos, e assim zomba de Deus e das suas leis.

Outros dois cernes da questão são cultura e leitura. As igrejas evangélicas investem muito na preparação dos seus adeptos, com leituras da Bíblia periodicamente, incentivada pelos próprios pastores, que na sua maioria são escritores e educadores, com obras de linguagem popular. Ao contrario do clero católico que são formados por eruditos, e tornam-se ignorantes na sua própria erudição. O que quero dizer, é que as igrejas católicas não incentivam a idéia de que, a leitura da Bíblia é importante, e para que a Bíblia venha ser estudada ela tem que ser desmistificada, ou melhor, não poupem os fieis católicos da Verdade, pois ela não os pertence. Se em uma sala de trezentos alunos católicos, eu perguntar, quem já leu toda a Bíblia, de Gêneses a Apocalipse, trinta levantara o braço, os outros noventa por cento não leram. Pergunto a todos do clero, com toda a sua erudição, como pode uma religião sobreviver, se a sua comunidade é ignorante nos preceitos que a fazem uma religião? “Bem aventurados são os lêem a Bíblia” não se esqueçam disso.

A erudição cabe a um erudito. A igreja Católica não tem uma cultura de literatura litúrgica para com os fieis; como a igreja Batista, Adventista dentre outras. Então como os padres e doutores do clero, querem forçar a leitura de textos complexos, o meu suplico é para que a literatura deles seja mais popular, porque afinal, a erudição cabe a um erudito. E não me refiro a novas revistas para as crianças com intuito educativo, que sem duvida é importante; mas e os que já passaram de criança? E os jovens que estão em aflição, sem que ninguém ore por eles por uma realidade melhor, ore por um lugar onde tenha, respeito pela sua condição de humano, somente isso penso que eles pedem, quando eles vão aos cultos evangélicos.

Se a igreja Católica Apostólica Romana for a Verdadeira igreja de Cristo Jesus, então as igrejas evangélicas estão fazendo o seu papel. Gosto do carisma dos padres cantores, e acho que esse é o caminho para uma popularização da igreja, mas os evangélicos estão na frente e muito na frente. Porém, e os escritores?! - “orai e vigiai” o que? - Perguntou um amigo que se educou em uma igreja católica, só a leitura da Bíblia explicar-lhe-ia essa questão, não estou dizendo que os padres não são bons escritores, muito pelo contrario, inclusive prezo por muitos deles, entretanto, são todos eruditos, com temas em larga complexidade, de filosofia maçante a um gosto comum e popular.

Um pobre que, tem a filha grávida aos 16 anos, servente de obra desempregado, divorciado ou abandonado pela mulher, alcoólatra, com 47 anos e estar preste a ser despejado, pois seu aluguel atrasou três meses. Diante a essa situação é difícil pensar em uma solução racional para tamanho problema.

Dennys Evangelista
Enviado por Dennys Evangelista em 25/08/2009
Código do texto: T1772862
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