LIVRE ARBITRIO

Em cada momento pegamos novos ou antigos caminhos em nossas vidas, fazemos escolhas usando nosso livre arbítrio, um conceito diferente de destino, onde não somos meros peões de um jogo feito por deuses distantes, mas sim ativos realizadores de nossos futuros.

Mas quão amplas serão realmente nossas escolhas? Eu tenho uma teoria de que as escolhas são maiores para quem nada sabe e que quem estuda a vida, percebe o mundo a sua volta e se sensibiliza com as direções que toma fica com um livre arbítrio mais restrito, pois ele não consegue ignorar as possibilidades de erro de cada entroncamento em seu caminho. Sendo assim, quanto mais sabemos, menos escolhas temos. Santa Ignorância.

Outra coisa que sinto que restringe nosso livre arbítrio é a necessidade cármica de passar por certas experiências, onde precisamos romper padrões de repetição de erros e fazer novas escolhas para romper ciclos de dor e erros, a busca da felicidade é uma escolha dhármica, mas como às vezes é difícil para todos nós o desapego do erro, de repetir aquela escolha que não nos dá prazer, mas parece um vicio que não queremos largar e por isto andamos em ciclo sem nenhuma nova forma, num ato mecânico de repetição de um erro que parece nos dar raízes, mesmo quando pensamos livres, lá esta o padrão novamente, falta de decidir? Simples falta de sentir a real mudança? Tudo, muito mais. Necessidade de vibrar em nossos corpos – o físico, a mente, o espiritual – uma nova forma de atitude, um real e verdadeiro reboot, com um novo sistema operacional.

Para este passo precisamos enxergar um valor para esta mudança que seja maior que a atitude mecânica de nosso conformismo e dar um passo adiante em nosso processo de vida, parece difícil mas fazemos isto varias vezes na vida, dizem que por amor ou pela dor, eu digo pela atitude de viver a vida e ser feliz, uma escolha um arbítrio.

Devemos sim exercitar este arbítrio com Constancia e sermos livres de nossos padrões repetitivos, aquietar nossa mente critica e julgadora e simplesmente aprender com tudo que vivemos. A vida ensina.

Assim vamos aprendendo a lição do desapego até que aceitamos o renascer mesmo que fora de nosso momento e corpo físico atuais, assim nos entendemos melhor dentro de nosso universo interno, e externo, assim somos e vivemos como deuses de nossas vidas.

Guilherme Azambuja
Enviado por Guilherme Azambuja em 23/08/2009
Código do texto: T1769953
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