Gritos
Pegadas na areia branca
Onde as dunas engolem almas
Em círculos, eternamente...
Embora fosse por quarenta anos
A procura por aquilo que não se perdeu
O abstrato, pintado por histórias de adolescer...
Apaga-se a lamparina
Os caminhos são iguais
Ouve-se os gritos do rio das almas
Que um dia saíram em busca daquilo que inexiste...
Junte-se a eles!
E grite por toda a eternidade...
Na tentativa de precaver
Os que ainda hão de se perder...
Eles virão surdos para o que está em volta
Cegos por uma ideologia traiçoeira...
Agora só te resta gritar...