Folclore: mistura brasileira.
22 de agosto é o dia!
O folclore do inglês folk-lore
Significa cultura do povo
Conjunto de tradições e crenças
De todo o povo do mundo.
O povo brasileiro
É produto em princípio
Descendentes de três raças
A branca negra e indígena.
Os costumes desses povos
Eram muitos podem crer
Cada qual com sua mescla
Sua fusão seu parecer.
Ficou plantada
Em nossa cultura diversificada
As lendas... Negrinho do pastoreio
Saci, mula sem cabeça, lobisomem,
Iara, Sereia, boto, também curupira,
Cada qual com sua estória.
Sem falar na caipora
Brincamos de roda
Cantamos ciranda, cirandinha,
É muita diversidade
Cultura de qualidade.
Participamos de festas, reisado,
Vaquejadas, festas juninas,
E o carnaval?
Festa popular e animada.
Também tem maracatu,
Bumba meu boi, fandangos,
Comidas de todo jeito
Comidas de todo o gosto.
Tipos de vestimentas
Conhecidas em todo o mundo
A baiana da Bahia
Com seu acarajé e alegria.
O gaúcho e suas vestes
Tem também seu chimarrão
O carioca surfista
Ou banhista a passear
Tem a grande passista
Em seus shortinhos a sambar.
Assim é nossa cultura
Rica em qualquer lugar.
Provérbios:
*Santo de casa não faz milagre.
*Fui contar minha estória pra o burro e a carroça foi quem chorou.
*Águas passadas não movem moinho.
*Casa de ferreiro, espeto de pau.
*Quem tudo quer tudo perde.
*Quando a esmola é muita o santo desconfia.
*Quem espera sempre alcança.
*Pelo afinar da viola se conhece um tocador.
*Quem ri por último ri melhor.
*Quem com ferro fere com fero será ferido.
*Quem vê cara não vê coração.
*Quem não tem cão caça com gato.
*A galinha do vizinho sempre é mais gorda.
*O olho do dono é quem engorda o porco.
Adivinhas?
*Desça as calças!
Que eu boto meu instrumento
Queira o não!
A garapa vai ficar dentro.
R= Injeção.
*Em cima de ti me escancho
Dento de ti eu entro
Mais você tem que dá uma boa mexidinha
Se não!Não entra direito.
R=Calça.
*O que é grande antes de ser pequena?
R=A vela
*O que é que anda com os pés sobre a cabeça?
R=piolho.
*A mãe é verde, a filha encarnada; A mãe é mansa a filha é danada?
R=pimenta verde
*Eu fui feito com pancada, só sirvo se for bem torto, vou procurar quem está vivo espeta Dinho bem morto?
R=Anzol
*O que é que se vê uma vez no minuto, duas vezes no momento, mas jamais, se vê no ano?
R=A letra M
*São três irmão, o primeiro já morreu, o segundo vive conosco, e o terceiro não nasceu?
R= passado,presente, futuro.
*Tem cabeça, tem dente, tem barba, nem é bicho nem é gente?
R= Alho.
*mana vamos dormir como manda o figurino, batendo beira com beira
cabelo com cabelo,e quando no outro dia acordar é preciso as beiras meladas lavar.
R=olhos.
A Sereia:
A serei mora no mar
Tem um canto que encanta
Faz pescadores enlouquecerem
Bater o barco se perder.
Diz a lenda detalhada
Que a sereia é bela
Feliz de um homem
Se casar com uma delas.
Seu habitat é um paraíso
Lugar de ouro e cristal
Por quem ela se apaixonar
Com canto vai enfeitiçar.
O cara vira um tri tão
Feliz de amor e paixão
Será um homem peixe
Rico dono do mar
Esposo de uma sereia
Mulher bela
Mãe do mar.
Cantigas de roda:
*Seu marido morreu deixou você
Carregada de filhos... 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,8...
&&&&
Atirei o pau no gato
Mais o gato
Não morreu
Dona Chica
Ouviu o berro seu, seu...
Ouviu o berro que o gato deu... miau
&&&
Alface já nasceu
A chuva quebrou o galho (Bis)
Rebola chuchu (bis)
Rebola se não eu caio
Saci:
Ele é pretinho
De uma perna só
Sempre prega peças
Engana que só
Usa gorro vermelho
Fuma um cachimbo
Faz as suas artes
Ele é danado
Quando vê uma fogueira
Corre para lá
Levando o balde
Para o fogo apagar
Esconde sapatos
Amara as crinas dos cavalos
Faz muita malvadeza
Com ele não tem moleza
Brinca com as brasas
Passando nos furos da mão
Esse saci faz a maior confusão.
O boto:
Também é lenda
Vive nos rios por ai
Um peixe que vira homem
E encanta as mocinhas
Que por eles se apaixona
Diz a lenda do boto
Que ele não brinca em serviço
Emprenha moças donzelas
Com a maior facilidade
Deixando muitas delas a sofrer
De saudade
Há também mulheres casadas
Que se apaixonam pelo belo boto homem
Deixando os maridos a sofrer
E com sede de vingança
A Iara:
Vive nos rios
Conhecida como mãe d’água
Protege todos os peixes
E sempre fica zangada.
Se revolta e se vinga
Fazendo morrer afogado
Quem aos peixes maltrata.
Tem gente que não tem noção
Do estrago que faz
Solta bombas no rio
Para pegar muitos peixes.
A iara sofre com isso
Porque não pode ajudar
A salvar os seus bichinhos.
Que ficam mortos à bóia.
Dizem também...
Que quem come esse tipo de peixe
Morto por bombas no rio
Morre com cance no estômago
Praga de iara?
Não!É o efeito da bomba
Que adoece o ser humano.
Mais a Iara também apronta das suas
Canta e encanta pescadores
Vira canoas e tudo
Fazendo muitos deles
Sofrer por o mal que faz
Aos seus pobres amiguinhos
Indefesos a viver.
Ela também é bela
Prima próxima da sereia
Também tem seu palácio
Nas partes mais fundas
Dos rios e marés.
Mãe de ouro:
É representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro.
Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrir homens casados, os faz largar suas famílias.
Corpo-seco:
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte,foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira:
É uma velha dechinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas,provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estomâgo muito cheio.
Trava línguas:
O trem no trilho
Corre mais que a canoa
Quando corre a pata apita
Quando apita a pata a voa.
*O brinco de Bruna brilha.
*O pato pipo
Tem pata e papo
*A aranha arranha a jarra,
A jarra arranha a aranha
• O doce perguntou pro doce
Qual o doce mais doce
O doce respondeu pro o doce
Que o doce mais doce era
O doce de batata doce.
O curupira:
Menino de cabelos vermelhos
Com pés virados pra trás
Apele dele é verde
O nos faz confundir
Com folhas o sacaninha.
Com os seus pés para trás
É bravo pra enganar
A quem pretende seguir
E seu esconderijo descobrir
Ele é protetor dos animais
Seu papel é proteger
Seus amigos do homem
Que caça pra maltratar
Sem pena vive a matar
Os animais em extinção.
Por isso que ele espanta
As casas dos sacrapantas
E faz malvadezas sem dó
Proteger pra ele é vida.
Homem mal tem que sofrer
Bota todos pra correr.
Mula sem cabeça:
A mula sem cabeça
É uma figura estranha
Ao invés de cabeça
Tem fogo no lugar
Diz a lenda
Que isso é o resultado
Do namoro de padre
Com mulheres.
Pra que elas não virem
É preciso ser ferradas
Pelo próprio padre
Se não sua sina é virá
Uma feia mula sem cabeça
Dizem que ela tem um trincado
E quando mija
Mata todas as plantas
No mesmo instante.
É uma praga maldita
Pra uma história de amor
Que é proibida.
Negrinho do pastoreio:
A lenda diz
Que um garoto
Pastoreava as vagas
De um fazendeiro
Um dia ele ficou a brincar
E esqueceu do ofício.
O patrão com raiva
Por as vacas ter desgarrado
Deu uma grande surra no moleque
Que o matou!
Depois enterrou em um formigueiro.
Diz à lenda que onde aconteceu isso
Sempre ouve nas noites de lua cheia
O garroto a pastorear.
Lobisomem:
Lobisomem é uma lenda cheia de história
Dizem os mais velhos
Que o monstro é fruto
De quem maltrata os pais e os avós.
Quem age assim fica
Amaldiçoado!
E vira esse triste monstro.
Parece um lobo
Todo feio com grandes garras.
Há também o caso
De o sétimo filho homem seguido
Virá o bicho
Se o filho mais velho
Não batizar o mais novo.
Diz um conto
Que certa vez
Um casal que tinha os sete filhos
Comiam caranguejo à noite
E quando procuraram o mais novo de dois anos
Estava embaixo da mesa comendo as casca
Do crustáceo caranguejo.
Nesse caso o pai que já esperava
Espetou no filho
Uma agulha virgem
E desfez a maldição.