Vultos.

Em todas as horas vem lembranças,

As lembranças tem vultos, mas não formas e nem realidade.

Em todos os minutos do dia, penso,

Incessantemente penso em você.

Creio no imaginário, e fico vivendo ele.

Mas quando tento fazer riscos de uma forma, não é você.

E inacreditavelmente, não te vejo.

Fico triste, pois talvez isso já aconteça a tanto tempo,

E eu nunca, parei para pensar, que era verdade.

A triste verdade, não escrita, nem lida, nem vista.

Nós já não nos amávamos mais.

Ou nos amávamos?

Que os vultos mudem de direção.

Pois a muito não quero mais sua atenção.

Manu Rocha
Enviado por Manu Rocha em 13/08/2009
Reeditado em 06/05/2014
Código do texto: T1752177
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