Vultos.
Em todas as horas vem lembranças,
As lembranças tem vultos, mas não formas e nem realidade.
Em todos os minutos do dia, penso,
Incessantemente penso em você.
Creio no imaginário, e fico vivendo ele.
Mas quando tento fazer riscos de uma forma, não é você.
E inacreditavelmente, não te vejo.
Fico triste, pois talvez isso já aconteça a tanto tempo,
E eu nunca, parei para pensar, que era verdade.
A triste verdade, não escrita, nem lida, nem vista.
Nós já não nos amávamos mais.
Ou nos amávamos?
Que os vultos mudem de direção.
Pois a muito não quero mais sua atenção.