A SINA DOS PAIS
 
Ausentes, embora vivos,
despojados nunca serão,
ainda que arrependidos,
da vara da justiça divina,
infalível em plena ação.
Regeram a própria sina,
por si, já estão condenados.
 
Presentes, mesmo o corpo não.
Baluartes da cria amada.
Ainda sem, por ela, lembrados
e com sequelas no coração,
serão eles e sua estrada,
por tal justiça, abençoados.
 
             SP – 10/08/09
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 10/08/2009
Reeditado em 10/08/2009
Código do texto: T1747194
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