A SINA DOS PAIS
Ausentes, embora vivos,
despojados nunca serão,
ainda que arrependidos,
da vara da justiça divina,
infalível em plena ação.
Regeram a própria sina,
por si, já estão condenados.
Presentes, mesmo o corpo não.
Baluartes da cria amada.
Ainda sem, por ela, lembrados
e com sequelas no coração,
serão eles e sua estrada,
por tal justiça, abençoados.
SP – 10/08/09