Gente grande;
La estava eu esmagado pelas minhas idéias
Engolidos pelas minhas virtudes, entre aroma de flores e instrumentos delicados.
Vozes suaves, lençóis brancos, eu era um garoto comum. Capaz de exalar o perfume da juventude e provar os sabores do mundo.
Era La que eu estava, com toda a Inocência que eu poderia ter, com toda a verdade em que eu podia acreditar, eu fui um garoto genuinamente simples, sem sorrisos brancos ou escudos reluzente, tão preso e tão solto, capaz de voar ou imaginar castelos multicoloridos.
Um garoto capaz de enxergar em si os reflexos da vida, de imaginar e criar mundos consideráveis apenas para nunca ter de viver realmente a realidade incansável de um mundo feito único e exclusivamente para “gente grande”
Um mundo para almas velhas, cansadas, cansadas o bastante para conformarem-se e resignarem-se com o que lhes é reservado, mas eu sou um garoto simples, um garoto comum de alma leve entre aroma de flores e instrumentos delicados, pintando e proferindo mundo magníficos.
Não espero ser especial, mas simples, simples o suficiente para escapar sutilmente deste mundo de grandezas e pesares, tão grande e tão terrível, espero realmente poder usar de todos os subterfúgios que me são alcançável para respirar livremente.
E eu espero sinceramente ser tragado pela vida, a ter minha essência esmagada e alienada desta forma, por isso espero que ser simples e comum baste para não ser detectado, baste para não ser tragado por esse magnífico e terrível mundo para “gente grande”