Eu sou?
Um deboche de mim mesma..
Um fantoche um fantasma..
Um brinquedo?
Mesmo tendo, “só tenho”..
Os meus profanos segredos..
Sonhos em farrapos...
É de se pensar, “pensam”...
Mulher ingênua...
Mas quão efêmeros..
São os meus degredos..
Tão velhos e suportáveis...
Mas quem sou eu?
Ninguém sabe...
E o meu inteiro..
Em alguém cabe?