FUI ASSIM

Protegi-me, demasiadamente.

Mas descobri que minha proteção na verdade era

uma repressão, um enclausuramento.

Descobrir que ninguém vive sem sofrer,

que ninguém ama sem arriscar,

que ninguém vive

sem sua estrada percorrer.

E que os erros têm que vir.

Ninguém pode acertar sempre.

Os erros são bases para nos fortificar.

Sofrer se tiver que sofrer,

sem sentir medo de chorar.

De sentir solidão, desilusão,

de precisar

de se dar,

e de amar...

Salvador, 11/07/2009

Barret.