O bom de ser inocente

O bom de ser inocente.

Quem nunca sonhou com um príncipe encantado vestido todo de branco, montado naquele belíssimo cavalo branco, vindo em sua direção como se ele fosse a sua única salvação. No lendário velhinho de roupas vermelhas que sempre aparece nas festas de fim de ano trazendo em seu saco enorme todos os seus sonhados presentes.

Que mal têm ter aquela esperança de ter sempre ao seu redor as pessoas mais amadas, aquelas que você compartilhou todos os seus segredos mais íntimos, aquelas em que você confiou os seus defeitos mais obscuros. Ou até mesmo aquelas em que você confidenciou os seus melhores momentos de gloria, que era a única em que você ligava para contar que havia recebido a ligação da pessoa amada ou ligava chorando pra contar que a pessoa não havia ligado.

“Ain” como isto é bom...

Mas o tempo vai passando, passando e passando e você acaba percebendo que a tal da inocência não acompanha o seu crescimento, que ela não muda conforme as suas mudanças. Mas querendo ou não a vida faz com que você mude, e ai o que fazer ? Quando você não mais reconhece o que e quem esta ao seu redor. Que cada ação não é o que você espera ou esperava que fosse certa. Quando você não os tem mais como a primeira opção?

É tão difícil ver que as atitudes tomadas pelos outros não são e nem passam perto de serem iguais das atitudes que você tomaria na mesmo situação.

Onde será que eu errei?

Onde será que eu descuidei da minha inocência, que antes me fazia forte e diferente dos demais? Diferente pelo modo de ser uma pessoa tão diferente e ao mesmo tempo tão Eu.

Será que daqui pra frente os acertos não compensaram os desacertos?

Até onde será que devo esperar?

Pekena Buneka
Enviado por Pekena Buneka em 02/08/2009
Reeditado em 06/09/2009
Código do texto: T1733168