MINHA RESPOSTA
Privilégio conhecer o mundo por todos os cantos,
Desprezar a distancia que separa tantos sabores,
Viajar pelos mares e florestas onde a vida floresce,
E avaliar o tamanho do egoísmo de quem nada padece.
Pois que tal privilégio cobra seu quinhão de presteza,
Mostrar por um lado toda a felicidade de poucos,
E a descoberta de tantas mazelas nos quartos sujos,
Onde se misturam pais e filhos repartindo a fome.
Ver o olhar parado, o corpo inerte e indiferente,
Resistindo aos muitos olhares suplicantes e chorosos,
As mãos fechadas rodeadas de ouro, prata e poder,
Ante as unhas sujas, corpo lacerado e ódio profundo.
Tamanho seria o privilégio de conhecer o mundo,
Se o desprezo não coubesse a infância perdida.
Privilégio seria se a esperança viajasse contigo,
E a tua riqueza fosse um coração aberto ao sorriso.
Me contas alegre, inúmeras e grandes riquezas,
Façanhas e prodígios que o teu capital propicia.
Conta-me se ainda te lembras de uma consciência,
Ainda que, como sinal de humanidade, não seja a tua.
Privilégio conhecer o mundo por todos os cantos,
Desprezar a distancia que separa tantos sabores,
Viajar pelos mares e florestas onde a vida floresce,
E avaliar o tamanho do egoísmo de quem nada padece.
Pois que tal privilégio cobra seu quinhão de presteza,
Mostrar por um lado toda a felicidade de poucos,
E a descoberta de tantas mazelas nos quartos sujos,
Onde se misturam pais e filhos repartindo a fome.
Ver o olhar parado, o corpo inerte e indiferente,
Resistindo aos muitos olhares suplicantes e chorosos,
As mãos fechadas rodeadas de ouro, prata e poder,
Ante as unhas sujas, corpo lacerado e ódio profundo.
Tamanho seria o privilégio de conhecer o mundo,
Se o desprezo não coubesse a infância perdida.
Privilégio seria se a esperança viajasse contigo,
E a tua riqueza fosse um coração aberto ao sorriso.
Me contas alegre, inúmeras e grandes riquezas,
Façanhas e prodígios que o teu capital propicia.
Conta-me se ainda te lembras de uma consciência,
Ainda que, como sinal de humanidade, não seja a tua.