O MEDO DE AMAR!

Não existe nada pior nesta vida que o medo de amar! Parece estranho para quem lê, mas – infelizmente – muitas pessoas abrem mão deste sentimento e sentido por simples medo. E esse é um medo amplo e irrestrito, de muitas máscaras e formas. As pessoas têm medo da idade, medo da família, medo dos filhos, medo do conjunto social; têm medo do(a) ex e, ainda, das regras fúteis e descabidas que criam dentro delas próprias. Algumas situações são bem mais extremadas... e as pessoa passam a ter medo das muitas fictícias histórias que contam da outra pessoa; ouvem e passam a acreditar nas lendas, mentiras e venenos que lançam sobre a outra pessoa. Mesmo a conhecendo bem... ouvem venenos tão destilados que amedrontam-se com histórias fantasiosas. Assim, definitivamente, as pessoas perdem-se do amor: por medo. Perdem-se do amar pela falta de coragem, pela fraqueza de assumirem o riscos, pela falta de um posicionamento próprio e também da necessidade de marcarem seu próprio território no mundo que vivem. Ora, perder um amor por desencontro, por descompasso, por futilidade ou por vaidade... no fundo nem é perder um amor; posto que tais situações são daqueles que não amam. Todavia, perder um amor por regras, por falta de coragem de vivê-lo, por falta de coragem de assumi-lo, por um conjunto de fatores externos ao próprio sentimento emocional interior; perder um amor e deixar de amar por um conjunto de normas que outras pessoas impõem, daqueles venenos e lendas, das mentiras e ficções, de fato, não é simplesmente perder um amor ou deixar de amar. O medo de amar – por tais situações – é apenas e tão somente o medo de viver!