Sobre o que não está aqui...

Quem ler o que aqui escrevo, na verdade, deveria estar lendo outra coisa. Fiquei um tempo sem escrever, viajei à Brasília e na minha volta (20/07), escrevi um texto. Era esse texto que eu deveria estar digitando agora. Procurei, mas não o achei. Assim que achar o colocarei aqui. Não consegui desenvolvê-lo muito bem, voltando de viagem, dentro de um ônibus, no meio da madrugada; mas prefiro que ele fique bruto mesmo, ao invés de ser retocado várias vezes. O texto que eu fiz é um texto sobre amor, sobre um amor perdido, sobre um amor que eu perdi. Escorreu entre os meus dedos sem que eu me desse conta; e eu achando que iria encontrar as soluções. Será que existe alguma solução para o amor ou todos eles têm prazo de validade já destinado a expirar a partir de seu início? Hoje eu sei que poderia ter feito mais; poderia ter agido diferente e talvez a pessoa que eu amo ainda me amasse também, ainda quisesse estar comigo. Mas sei também que não foi só culpa minha, como eu pensava que era no início. Hoje eu sei que não há culpados. Não há certo e errado. Há, apenas, as decisões que nós tomamos. Hoje eu sei que talvez tomasse decisões diferentes daquelas que tomei há 6, 4, 2 meses, 1 mês atrás. Mas sei também que isso hoje não adianta nada. Um amor perdido é e sempre será, simplesmente, um amor perdido.