“Roubei da dobrinha do lençol o cheiro dele. A dobrinha de pirraça largou-o”.
                         
“O tecido do amor esgarçou no emaranhado das linhas, nos pespontos distantes, na insistência em cobrir mais camas do que podia”. 
                         
“Sentir tédio é mostrar-se incapaz de gozar da própria liberdade”. 
                       
“Mostrava-se arrogante com as cobranças e humilde com as ações: arrogante com o que queria ter e humilde com o que podia dar”. 
                       
“Julgava a fidelidade da amada pela imensa capacidade de ser infiel”. 
                      
“Pensou tanto que a vida se cansou e foi embora”. 
                      
“Lastimava-se do que não tinha a ponto de não enxergar o que tinha”.
                     
“Ela o esperava por dias, semanas... Quando ele aparecia perguntava sempre a razão dela andar tão sumida”.
                    
“Ele queria escrever um amor de romance num livro de contabilidade”. 
                   
“Tinha uma queda especial por loucas e carentes: só assim poderia exercer seu fascínio”.
                   
“Por trás do “machão” há um gay; por trás do gay há uma mãe dominadora. Por trás de uma mãe dominadora há um “machão”. (Não culpo ou discrimino nenhum deles: eles sim)”.
                 
“Ele jamais se perdoou a pobreza do nascimento: assim não conseguiu usufruir nenhuma riqueza, só sabia ostentá-la”.
                
“Esperava dignidade do senador assim como se colocar gasolina de avião num fusca pudesse fazê-lo voar.”
                
“O homem violento é o mais covarde dos homens diante de qualquer força”. 
               
Cuidado com as mulheres que se mostram frágeis... São sempre as mais fortes”.
               
Paula
Enviado por Paula em 27/07/2009
Reeditado em 27/07/2009
Código do texto: T1721121
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