A espera de um beijo
Das noites perdidas, dos dias claros, das noites frias;
onde o começo não chegou ao fim.
A tempos eu não sentia o que senti ao ver,
O tempo é curto e incerto;
Cinsero.
Apenas um maior tempo eu queira.
Mas que esse não seja perdido, como todos os outros que tive.
E agora parece só me restar o dia 31 de dezembro,
e então lá vamos nós.
O dia todo a nadar, sorrir, olhar,
e depois da meia noite, a dúvida, a incerteza, o sono, a dor.
Luzes iluminam toda a paisagem, fogos, como se fossem meus,
para mim, para você, para nós.
Como se o tudo tivesse acontecido.
Nada havia existido.
Apesar de palavras valerem muito,
nada me vale em horas indeterminadas.
Onde palavras deveriam calar-se em calientes beijos de amor,
o meu, o nosso beijo desejado.
Ta legal. Ta tudo bem.
O tempo é quem dirá por nós;
E quem sabe no dia 1 de janeiro de algum ano,
o nosso ano não se inicie à dois.
A espera de um grande beijo!