A arte de viver
A vida inteira sonhamos com um mundo melhor, mas que mundo melhor é esse que sonhamos? Se aqueles que tentam faze-lo virar realidade é duramente criticado? Falamos nos importar com o próximo, desde que o próximo ñ esteja tão próximo assim. Se confundimos felicidade com infantilidade e gestos de carinho com segunda intenções. Sempre que nos deparamos com algo diferente da nossa realidade achamos “inadequado” e o que pensamos ser correto nem sempre é tão correto assim. Fazemos campanha contra o preconceito, mas ao mesmo tempo ñ consideramos qualquer tipo de novidade. Vivemos nossas vidas dentro do que achamos ser o padrão aceitável e quando vemos algo que foge de nossos conceitos, tratamos logo de rotular e excluir de nossas vidas. Passamos tempos dizendo aos outros o que é certo e o que é errado apenas pelas nossas convicções, mas esquecemos de tempos em tempos de reavaliar nossos conceitos.
Desde o tempo em que o mundo é mundo há diferenças e diversidades que ñ podemos e ñ queremos entender. Fazemos atos que achamos de grande generosidade, quando na verdade sabemos que aquilo de certa maneira é parte de nosso dever, dever conosco, dever com os outros e acima de tudo com a nossa própria consciência. E nos esquecemos do principal! Que é o amor que foi plantado por um ser maior que a nossa vontade, maior que nós, mas que aos poucos fomos afastando de nossas vidas.
Nem tudo o que é diferente é ruim, e pode ser prejudicial e pessoas que tem o pensamento voltado para esse amor que é maior que tudo, é incondicional, independente de estarmos fazendo ou ñ ou certo, pois o que é certo pra mim muitas vezes pode ñ ser o certo para outras pessoas e nem sempre somos os donos supremos da verdade, somos apenas pequenos coadjuvantes diante de um diretor implacável que está atento a tudo e que sabe exatamente a hora certa em que devemos nos retirar de cena, e apenas o que temos a fazer é nos curvar diante dessa força que pos controla e sabe exatamente como é a nossa essência e nada mais importa alem disso, pois se vai à matéria e eterniza-se a essência.