SEM SENTIDO

Devo estar escrevendo porque não fiz a última poesia do ano que passou. É, deve ser isso mesmo. Corri para escrever a primeira “coisa” do ano novo, justamente no primeiro mês. Quanta empolgação! Mas o que quero dizer é o quanto tenho pensado em alguns literatos. Drummond não me sai da cabeça com o seu e agora, Jose? O bicho de Bandeira não sai da imundice do meu pátio e os primos dos peixes de Lispector também morrem em minhas mãos! Nossa, que bagunça. Isso é uma total desorganização mental. Não passa de pedras, e aquelas pedras nos caminhos um dia a gente constrói um castelo né, Pessoa? Êta pedra gramatical! Eu gosto de Drummond.