AINDA
Ainda que o percurso seja longo, invisível aos nossos olhos, e que as mãos não possam apalpar.
Ainda que o vento deixe de soprar e que o desequilíbrio queira nos derrubar, ou que a ventania incontrolável venha nos arremessar.
Ainda mais que o choro se cale com a última, a penúltima ou a primeira lágrima.
E ainda mais que a descrença apresente o impossível.
Mesmo ainda que os caminhos se fechem e que os sonhos se percam em estrada desconhecida.
Ainda assim, saberemos ouvir o coração direcionando nossos passos, para encontrarmos em nosso interior a mais repleta felicidade, por saber ainda existir!