Perdi a paciência
Esse é um ditado que veio de nossos longícuos antepassados e perdurará para sempre. Mas eu ainda não tinha precebido o tamanho de sua verdade, até hontem.
E confesso que ao sentir na pele o que isso quer dizer, muito me constrangeu.
Tenho a infeliz sorte de ter como filho de um visinho, uma pessoa totalmente desprovida de sentimentos que venham a beneficiar seus semelhantes, mas é cheio de outros sentimentos, os quais só visam a prejudicar quem tem a má sorte de viver próximo a sua residência. E isso já perdura por uns seis anos no mínimo, quer dizer que
nossas disavenças, se perpetuam.
Hontem, foi o dia "D", para que minha já muito esgotada paciência, se esvasiasse de vez e num segundo de desespero, fissese que eu tomasse uma atitude que jamais tomaria, uma outra circunstância. É lamentável, vivemos em sociedade, mas ainda tem gente vivendo como se vivesse em um deserto e, pudesse fazer o que bem lhe desse na telha. Não me arrependo de ter lhe dito coisas que nunca diria, se a sitaução de momento pedisse outra atitude, só me arrependo de não ter separado o famigerado dos demais que convivem com o mesmo. Portanto agora sei o que é perder a paciência, é quando nem você consegue saber ao certo o que está fazendo naquele momento.
Infelismente ainda vou ter que morar ao lado deste pretenso a virar um cidadão, por um bom tempo, o que reso é que eu não perca mais a paciência, pelo bem de minha saúde.