Riscos em mente

A fronha anuncia os mundos. Um campo de espelhos cortando reflexos ao passar do vento, o eco flauteando uma enorme perturbação na garota pungente de seus delírios. Pés cambaleando e sua maquiagem borrada, não sabem se há saída ou talvez possam lágrimas explorar o emudecer do coração.

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Esses cercados são peculiares da solidão e dos imprevistos portões tão fáceis presenteados de cara limpas, pelo inverso da realidade.

Dá semelhante forma que estampo noites escrevendo no quarto, ouço sombras exaltando seus nomes, personagens aparecendo surgindo em conseqüência riscos tramas sem regras, quando estou ébrio a caneta continua e o céu guarda meus olhos em sua constelação.

Precoce alienado ou de acordo com o passado nunca estive no quarto. Animais num samba oportunista em flashes gemidos orgasmos unhas cravam a ilusão sem objetivos, crime seria não falar dos cabelos cacheados molhado pelo suor morte do desejo brindado entre beijo sangue e sal.