Medo....
A principio tudo foi um jogo estático de sedução.
Transformando-se mais tarde em curiosidade,
Depois veio a cumplicidade,
A magia, o encantamento, o êxtase, a paixão...
Mais depois veio a duvida.
A duvida, que não cala,
Persistente, implacável e fria.
O que realmente você quer?
Isso eu não sei!
Mais eu sinto...
Porem tenho medo dos meus instintos.
Medo de estar errada,
Medo do fim,
Medo de você e de mim,
Medo de mim sem você...
Você entende! É assim!
É assim meu medo!
Um medo que segue o curso da minha vida...
Nostálgica e vazia.
Eu tento completar essa lacuna obscura,
Procurando achar dentro de você;
Um pouco do que quero pra mim!
Mas eu vou embora!
Vou embora, antes que se torne ferida;
E que isso seja mais uma bagagem;
Daquelas pesadas,
Parecidas com aquelas que eu já carrego
Em minha vida.
Eu vou embora,
Mais por que você não me tira...
Pela ultima vez esse medo infernal;
E deixa-me mergulhar em teu corpo,
Deixa de lado esse jogo barato,
Que o nosso tempo é curto,
E não deve ser assim esbanjado de uma forma tão banal!