Entre carranca e Rio
respiro o ar da infância
Molho o rosto
lavo a alma
e o Chico,velho amigo,
confidente de tantas mágoas
Reina soberano
no verso que improviso
em marés de saudade...
Canta o ciúme entre as duas cidades
e o sertão vira Rio
e videiras em terra árida
dão vinho...
E o Chico,não é Rio que separa...
É meu colo...É a rede que me embala...
É meu caminho de água.