o que aprendi sobre ser forte

mantenha-te distante de tudo que te faz burguesia. feche-os, os teus olhos carentes daquilo que te faz regar o rosto. expire as mágoas no silêncio, mas nunca se esqueça da asfixia que ela te causou. ouça os moinhos, não suas corredeiras, porque são apenas água. semeie teus dedos entre a terra, colha teus frutos, amargos ou não, porque todo sabor para a vida é indispensável. tu és a confraria da tua própria alma, pacifique-a quando necessário neste caro recanto que é teu corpo. reconheça tuas fraquezas, madure com elas. siga tuas direções, e te torne a obra prima da tua própria história. lembre-se de que a simplicidade é quase tudo.

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PR Lima
Enviado por PR Lima em 24/06/2009
Código do texto: T1665545
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