Humanidades...
Dessa sensibilidade que as vezes me falta...
O que noutras vezes me falta me invade é um intempestivo excesso de sentimentos...
Sei que te frustras...
Tu te acostumaste tanto a essa latente suscetibilidade...
E quando ela se me esvai, é como se deixasse eu de compor a humanidade, não a minha, mas a tua...
Tua frágil sensibilidade, não te deixa ver...
nestes momentos estou mais próxima da humanidade...
não da tua, mas da minha...
Quereria ser tão sublime como me vês...
Ser tão nobre quanto sempre esperas...
Perdoa esta minha humanidade...
E eu perdôo, esta exigente humanidade tua...
(Valeria Trindade)