O Homem Máquina
Hoje, o despertador do rádio o acordou como um alarme de incêndio. Quase que automaticamente, se levantou e apertou a gravata, ao sair, já exausto, como se fosse uma forca. Meio enferrujado, foi trabalhar. Trabalhar, de forma maquinal e intuitiva ao mesmo tempo.
Preocupado com as horas como se seu relógio fosse uma bomba-relógio, enfim chegou em casa. Depois de uma lavagem cerebral, um “programa típico e universal”, transmitido por uma caixa de imagens em movimento, nem sempre com nexo aparente, foi desligado.
Depois de algumas horas de descanso, foi reprogramado, voltando assim à sua rotina.