TRAPEZISTA SEM REDE
Quando escrevo sinto que sou livre.
Não é uma sensação qualquer. É uma liberdade de trapezista sem rede.
Exige coragem e entrega à palavra. E cobra seu preço.
O risco é um poço sem fundo. A ausência do sentido. Nenhuma ponte de ligação até o outro. Do outro lado da tela.
Sem o sentido a nos ligar, nada terá sido escrito. Nada foi dito.
Restará o silêncio pesado. Aflito.
E mais um encontro não se fez na incomunicabilidade. Nenhum um pio, nenhum grito.
Entretanto, se no centro da tua alma habita a mesma ânsia de liberdade, estaremos, num instante, em comunhão.
Assim, nossas entrelinhas se cruzam pelos caminhos que levam à criação.
Há um sentido maior que nos une e traduz.
É por isso que escrevo. Sou finalmente livre em busca de luz.
(*) Imagem: Google
www.dolcevita.prosaeverso.net
Quando escrevo sinto que sou livre.
Não é uma sensação qualquer. É uma liberdade de trapezista sem rede.
Exige coragem e entrega à palavra. E cobra seu preço.
O risco é um poço sem fundo. A ausência do sentido. Nenhuma ponte de ligação até o outro. Do outro lado da tela.
Sem o sentido a nos ligar, nada terá sido escrito. Nada foi dito.
Restará o silêncio pesado. Aflito.
E mais um encontro não se fez na incomunicabilidade. Nenhum um pio, nenhum grito.
Entretanto, se no centro da tua alma habita a mesma ânsia de liberdade, estaremos, num instante, em comunhão.
Assim, nossas entrelinhas se cruzam pelos caminhos que levam à criação.
Há um sentido maior que nos une e traduz.
É por isso que escrevo. Sou finalmente livre em busca de luz.
(*) Imagem: Google
www.dolcevita.prosaeverso.net