Atropa
Enquanto floresce, sua sede
sacia no escuro úmido das ruínas.
A escuridão sua amiga lhe encobre a face.
Esconde-se da vaidade,
pois é ela quem intoxica.
Mata!
Apesar de relutante, no entanto,
num ato de graciosa levianidade
mostra-se, e ao encantar-lhes,
mata!
Fincada firme ao chão,
tenta manter firme suas convicções
e foge da podridão, da solidão.
Ela foge de seu coração...
morre!
O desapercebido encontra nela
suave veneno.
O atencioso,
suposto alento.
Matam-se.
É criatura divina porque com suavidade,
traça destinos.
Cara, porque ao matar, morre-se.
E Bella, porque mantem-se sempre Dona!