Sobre o tudo e o nada, surge eu.
Por algum motivo qualquer, hoje queria vir aqui e falar sobre alguma coisa. Mas não me perguntem o que. Queria apenas escrever, sobre tudo e sobre nada. Queria mostrar meu ponto de vista sobre qualquer coisa. Sem fingir ser alguém que eu não sou.
Vou começar com uma pergunta: Já tentou ser diferente do que você é? Bem. Eu já. E não deu certo, por um motivo óbvio: não era eu. Já fingi ser outra pessoa para não ficar isolada de um grupo, já tentei mudar várias coisas em mim que, não adianta, não vão mudar. Já tentei transformar minha forma de pensa só porque outra parecia ser mais legal, e, se você quer saber, não valeu a pena. Queiram ou não acreditar, já passei muito tempo escondendo a pessoa que sou para tentar criar novas amizades, ou a qualquer custo conservar as antigas. Só que não adiantou, e nem ia. Já mudei meu jeito de vestir, falar, escrever, e percebi que, de qualquer forma, sempre voltei a ser exatamente como era antes. E isso me deixou desapontada comigo, como se fosse possível virar uma pessoa totalmente diferente de um dia para o outro. Hoje não me engano mais, sei quem sou. Sou uma das únicas garotas da sala que gosta de música antiga e não bebe. Eu ligo sim para o que outras pessoas pensam, eu gosto de dançar, seja em qual lugar for. Adoro escrever, faço isso muito bem quando estou triste ou com raiva. Sou do tipo que ri de tudo e todos, que fica triste até rápido, por sinal, quando isso acontece, eu pareço criança: abraço meu coração de pelúcia e choro até meu nariz ficar tão entupido que sou obrigada a escolher entre chorar ou respirar. Sou do tipo que ama a família, namorado e verdadeiros amigos. Não, eu não tenho uma opinião formada sobre tudo. Acredito muito no que as pessoas falam, sou ciumenta demais e lera. Poderia ficar horas falando de como eu sou, porque hoje me conheço, sei que tenho muitas qualidades e muitos defeitos. Quem lê sobre meu signo sabe bastante de mim, não tudo, claro. Chega, já escrevi demais.